Economia compartilhada: saiba como lucrar com esse modelo de negócio

Economia compartilhada: saiba como lucrar com esse modelo de negócio

grupo de pessoas trabalhando juntas

Você já ouviu falar sobre o conceito de economia compartilhada? Essa é uma tendência que vem ganhando força,  com modelos de negócio baseados no consumo colaborativo. E o seu crescimento deve ser ainda maior nos próximos anos.

Vivemos em um momento de transformação digital. E isso permite que diversas ideias e projetos possam ser colocados em prática explorando as novas tecnologias e a globalização trazida pela internet.

Mas, como exatamente funciona a economia compartilhada? E como você pode explorar esse conceito no seu negócio? Descubra neste artigo!

O que é economia compartilhada?

Imagine que você precise fazer um furo na parede da sua casa. Porém, em vez de comprar uma furadeira, você pode pagar simplesmente pelo furo na parede. Essa é a lógica que está por trás do conceito de economia compartilhada.

Trata-se de uma noção de que partes mútuas podem compartilhar valor de uma habilidade ou ativo subutilizado. Não faria sentido gastar seu dinheiro em uma furadeira que seria usada apenas uma vez. Porém, talvez você possa pagar um valor muito menor para alguém que possui essa ferramenta e sabe utilizá-la para ter acesso ao que você precisa.

Geralmente, essa troca de valor da economia compartilhada ocorre por meio de um mercado compartilhado, plataforma colaborativa ou aplicativo. Porém, esse não é um conceito novo. Na verdade, trata-se de uma prática usada há muitos anos. No entanto, graças à acessibilidade da internet e da tecnologia móvel, nunca foi tão fácil gerenciar transações baseadas em compartilhamento.

Embora seja mais comumente referido como economia compartilhada, esse é um termo que abrange outros sistemas econômicos, como:

  • Economia Colaborativa / Consumo Colaborativo

  • Freelancing

  • Crowdfunding / Crowdsourcing

  • Coworking / Cobranding

Como funciona esse conceito?

A base da economia compartilhada é a mesma base que regula o mercado: oferta e demanda. A diferença é que a forma encontrada para suprir a demanda está no compartilhamento. Ou seja, uma pessoa que tem a demanda de se deslocar dentro da cidade não precisa comprar um carro. Ela pode pedir um Uber ou utilizar um aplicativo de caronas.

Portanto, na prática, a economia compartilhada funciona por meio de formas de compartilhar seus recursos de maneira mais eficiente. Assim, todos os usuários que participam do processo podem se beneficiar – seja por capitalizar um recurso ocioso, ou por utilizar um produto apenas quando lhe convém.

Benefícios da economia compartilhada

silhueta de mulher nos moinhos de vento

Como não poderia deixar de ser, a economia compartilhada se tornou muito popular por conta dos seus benefícios. Todos podem sair ganhando dessa relação: o consumidor, o vendedor e a sociedade como um todo.

Veja quais são os principais benefícios da economia compartilhada:

  • Acessibilidade. A economia compartilhada torna mais fácil e conveniente o acesso aos recursos que as pessoas desejam usar, mas não desejam comprar (ou não podem pagar).

  • Monetização de produtos ou serviços. É possível transformar habilidades ou itens subutilizados em ativos de capital que podem ser monetizados.

  • Redução do desperdício. A economia compartilhada minimiza o desperdício de bens e recursos. Em vez de ficar parados, eles são utilizados ou comercializados.

  • Construção de comunidades. Quando as pessoas estão engajadas no compartilhamento, são formadas comunidades mais fortes com usuários dispostos a ajudar uns aos outros.

  • Sustentabilidade. A economia compartilhada ajuda a reduzir o impacto negativo do consumo de recursos no meio ambiente – incentivando a reutilização e reciclagem dos recursos.

Economia compartilhada como modelo de negócio

pessoa usando uber no smartphone

Mesmo que nunca tenha notado, você certamente já se deparou com diversos modelos de negócio baseados no compartilhamento. Quando você viaja, pode ficar na casa de uma outra pessoa com a ajuda do Airbnb. Ou, então, quando precisa de deslocar, pode pegar carona com um Uber.

Porém, não são apenas essas grandes organizações com presença internacional que exploram o conceito de economia compartilhada. Veja alguns bons exemplos de empresas brasileiras que podem servir de inspiração:

  • Tem açúcar? Essa plataforma tem uma proposta bem simples: facilitar o empréstimo de objetos entre os vizinhos – com um aplicativo que facilita o processo.

  • Grin. A Grin é uma empresa que facilita o empréstimo de bicicletas e patinetes. O usuário paga somente pelo tempo em que utiliza os equipamentos e depois devolve para que outros usuários possam usá-los.

  • Enjoei. O Enjoei é um marketplace que une pessoas que querem vender algum item a pessoas que querem adquirir esse produto.

Explorar a economia compartilhada é uma ótima forma de entregar aos clientes exatamente o que eles desejam. Afinal, é cada vez maior essa consciência de que é possível suprir as necessidades sem precisar comprar produtos. E incorporar isso no seu negócio pode ser uma boa maneira de se destacar no mercado.

 

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