5 Principais tipos de investimento para Startups

5 Principais tipos de investimento para Startups

investimento para startups

Um dos objetivos mais comuns ao criar uma startup é crescer o máximo possível, de maneira rápida. Para isso, as decisões financeiras desempenham um papel central, incluindo aquelas decisões relacionadas a obter investimento para alavancar o negócio (comprar mais maquinários ou um espaço maior, investir em divulgação, acelerar o desenvolvimento dos produtos).

Hoje, existem várias alternativas de investimento para startups, e cada uma delas tem suas próprias características, com vantagens e desvantagens. Apostar no investimento certo para realmente conseguir o capital necessário, sem se “amarrar” a condições desfavoráveis, é uma decisão que requer um bom entendimento do assunto.

Para jogar um pouco de luz sobre esse tema, vamos apresentar alguns tipos de investimento que sua startup pode receber. Qual deles será que você vai escolher para começar a correr atrás? Vamos até o fim desse post para descobrir!

Tipos de investimento para startups

1. Investidor-anjo

O investidor-anjo é a pessoa física que investe em uma empresa com capital próprio. Geralmente, são profissionais experientes que reconhecem uma startup de potencial e investem dinheiro nela, em troca de participação minoritária na empresa. Além do investimento, eles ainda participam como conselheiros ou mentores, mas dificilmente ocupam um cargo executivo.

Na maior parte dos casos, você não tem um investidor-anjo, mas um grupo de duas a cinco pessoas. Assim, eles diluem o risco do investimento entre si. Em geral, esse tipo de investimento para startups fica na faixa de R$200 mil a R$500 mil, mas pode chegar a até R$1 milhão.

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2. Capital semente

O capital semente, também chamado de “seed”, é um tipo de investimento para startups que estão nos primeiros estágios, inclusive aquelas que ainda não saíram do papel. Sua finalidade é cobrir os custos iniciais e manter a startup estável até que ela alcance alguma sustentabilidade (seja capaz de se manter com o próprio faturamento). 

Esse investimento não é acertado direto com as pessoas que possuem o capital; em vez disso, você precisa procurar um fundo de investimento que trabalhe com essa modalidade. O fundo capta dinheiro de muitos investidores. O montante obtido pode chegar a R$5 milhões.

3. Venture Capital

Venture Capital, ou capital de risco, é um investimento obtido junto a fundos. Eles não investem nas startups em estágios iniciais, mas naquelas que já estão um pouco mais consolidadas e, por isso, conseguiram comprovar um alto potencial de crescimento acelerado e rentabilidade. Dá para dizer que a finalidade certa para esse tipo de investimento para startups é ajudá-las a atingir seu máximo potencial.

O investimento de um fundo de Venture Capital pode variar entre R$2 milhões e R$10 milhões. É importante saber que, depois que a sua startup receber esse capital, o fundo vai se tornar sócio da empresa.

Um detalhe: na realidade, todo investimento recebido por meio de investidores individuais ou fundos é considerado capital de risco.

4. Private Equity

Private Equity é mais um tipo de investimento para startups que vem de fundos. Porém, esses fundos são os mesmos que se envolvem nos processos de fusão e aquisição de grandes empresas; então, eles lidam com valores muito mais altos do que R$10 milhões. Por isso, eles só fazem investimento em empresas que, além do potencial, já conquistaram uma fatia de mercado, têm bom faturamento, e que abriram (ou estão prestes a abrir) seu capital.

5. Crowdfunding

Crowdfunding é uma alternativa tecnológica de investimento para startups. São vários investidores individuais que colocam o próprio dinheiro na empresa – por isso, o nome: “crowd” significa “multidão”. Em troca, cada investidor recebe um benefício pré-estabelecido, proporcional ao valor que colocou na startup; por exemplo, recebem seu produto de graça quando for lançado.

A aproximação do seu negócio com esses investidores, que normalmente são apenas pessoas comuns que apoiam o projeto, acontece por meio de plataformas online. Alguns exemplos são Catarse, Kickante e Kickstarter. 

Devido ao perfil dos investidores, o valor que cada um coloca na startup não é muito alto, podendo variar de R$5 a R$1000, na maior parte das vezes. Porém, como você alcança uma multidão de investidores, o total arrecadado pode chegar a números consideráveis; alguns projetos já alcançaram R$200 mil e até mais.

Porém, tem um detalhe: quando você cadastra seu projeto em uma plataforma, estabelece um objetivo de arrecadação. Se arrecadar mais, ótimo. Se não chegar ao valor estabelecido, todo o valor arrecadado volta para os investidores (mas isso também varia, dependendo dos requisitos da plataforma).

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Bootstrapping

Será que uma startup só pode ter sucesso se conseguir capital de investidores e fundos? A resposta é: não! Na verdade, existe um termo para a prática de obter capital para o negócio por outros meios; é o bootstrapping.

Algumas alternativas para bootstrapping incluem desenvolver uma atividade paralela para ganhar dinheiro, pedir a colaboração de família e amigos, pegar empréstimos no banco ou vender seu patrimônio (casa, carro).

Levantar uma startup à base de bootstrapping não é fácil. Porém, se você quer alcançar resultados em vez de dar desculpas e desistir, essa pode ser a saída.

Nesse post, você viu diferentes tipos de investimento para startups. Agora, você sabe onde conseguir capital, de acordo com o momento que o seu negócio está vivendo. No entanto, esse é apenas o primeiro passo. A disputa para ganhar a atenção dos investidores e dos fundos é acirrada, e você precisa saber como mostrar que a sua startup é uma aposta segura. Isso é feito, por exemplo, por meio da apresentação do plano de negócios.

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