3 Sinais de que a sua empresa precisa inovar

3 Sinais de que a sua empresa precisa inovar

Conheça os principais sinais de que sua empresa precisa inovar

A maioria das pessoas já ouviu falar que toda empresa precisa inovar. Essa é uma afirmação um tanto intuitiva, já que a tendência de qualquer organização que não se adapta às circunstâncias é perder relevância no mercado.

Todo empreendedor assume isso com naturalidade. A grande questão talvez seja: como inovar e quando.

Definitivamente não estamos falando de algo simples, sobretudo para micro e pequenas empresas. Quem está à frente de seu próprio negócio sabe do que estamos falando.

Com tantas demandas para gerenciar no dia a dia, o planejamento de mudanças estruturais acaba ficando para depois. Há também uma grande dificuldade de se identificar melhores estratégias para implementar essas mudanças.

Para quem se identificou com esse quadro, preparamos este artigo em que falamos sobre 3 sinais de que sua empresa precisa inovar. Além disso, apresentamos os diferentes tipos de inovação e alguns cases que ajudarão você a entender o que são abordagens assertivas nessa área.

Quais são os principais tipos de inovação?

Basicamente, temos dois tipos principais de inovação: a radical e a incremental.

No primeiro caso, a empresa altera drasticamente o foco de seus esforços, passando a criar um novo produto ou a reconfigurar inteiramente seus serviços. Dada as dimensões das mudanças, esse é um processo de inovação mais dispendioso, que demanda mais tempo e recursos.

Já a inovação incremental, como o próprio nome sugere, parte da perspectiva de otimizar algo que já existe. Pode se tratar de um processo de trabalho, das características de um produto ou do formato de um serviço, por exemplo.

3 sinais de que sua empresa precisa inovar

Vejamos, então, alguns sinais de que sua empresa precisa inovar.

1. Aumento da competitividade no mercado

O aumento da competitividade no mercado é um sinal claro de que sua empresa precisa inovar. Afinal, com mais agentes disponibilizando suas soluções para um mesmo público, será preciso se diferenciar.

Em casos como esse, é muito importante buscar conhecer quem são os principais concorrentes em seu segmento de atuação e identificar quais os grandes diferenciais de seus produtos e serviços. Esse processo é conhecido como benchmarking e poderá ajudar você e sua equipe a conhecerem algumas das melhores práticas para implementar em sua empresa.

Isso, é claro, deve ser feito de forma contextualizada, levando em conta as particularidades de seu negócio.

2. Perda de espaço em seu mercado de atuação

A perda de espaço em seu mercado de atuação também deve servir de alerta para o fato de que sua empresa precisa inovar. Em situações como essa, deixar tudo como está representa se render às circunstâncias.

A única saída que resta, portanto, é buscar alternativas capazes de reposicionar sua empresa no mercado. E, assim como no caso do aumento de competitividade, a adoção de um processo de benchmarking será uma boa solução.

3. Mudanças nas preferências dos consumidores

É muito comum que os consumidores mudem de preferências com o passar do tempo, sendo muito importante monitorar essas alterações. Nesse sentido, podemos citar dezenas de exemplos bastante representativos.

Para apresentarmos um caso recente, podemos falar sobre o fortalecimento do varejo online. Com a pandemia, perfis de consumidores que ainda resistiam às compras pela internet, devido ao momento de crise, aderiram massivamente a esse método de compra.

Dessa forma, empresas que pretendem ser competitivas precisam também oferecer seus produtos e serviços em meio digital, acompanhando uma clara mudança de preferência do consumidor.

Conheça alguns cases relacionados à inovação

Nada melhor do que alguns exemplos reais para demonstrar que uma empresa precisa inovar, não é mesmo?

Vejamos, então, quatro cases bastante relevantes.

Kodak

A Kodak não soube inovar os próprios produtos que ela criou.

A Kodak é uma empresa centenária – sua fundação aconteceu em Nova York, no ano de 1888 – que se destacou por décadas seguidas no ramo de fotografias e câmeras fotográficas.

No final da década de 70, a Kodak tinha 90% das vendas de filmes e 85% das vendas de câmeras nos Estados Unidos, o principal mercado do mundo nesse setor, além de uma presença fortíssima ao redor do mundo. Nesse período, a companhia contava com cerca de 100.000 empregados e faturamento que chegava à casa dos bilhões.

Desde então, aconteceram mudanças substanciais no mercado de fotografia. Primeiro, as máquinas fotográficas foram sendo substituídas pelas câmeras digitais e, posteriormente, pelos celulares, que passaram a contar com câmeras de alta resolução. Em seguida, houve uma grande queda na demanda por filmes fotográficos, já que com os dispositivos móveis as fotografias poderiam ser armazenadas em meio digital.

Como muitos já sabem, tais transformações afetaram em cheio o modelo de negócios da Kodak, que no ano de 2012 entrou em processo de recuperação judicial, o que em termos práticos equivale à falência da companhia. Anos depois, com a ajuda financeira de alguns parceiros, a empresa conseguiu sobreviver, mas não passa de uma pequena fração do que algum dia já foi e representou.

Da história da Kodak, podemos concluir que a companhia não teve a habilidade de transformar os produtos que ela mesma criou. Isto é, de uma grande pioneira no mercado de fotografia, ela passou a figurar como uma “gigante de pés de barro” que não soube inovar e se adaptar às necessidades do consumidor.

Nubank

Já falamos aqui que toda empresa precisa inovar. No segmento bancário, isso não é diferente, embora os principais bancos do país tenham demorado a perceber isso.

E foi na contramão do perfil de atuação dos bancos tradicionais que o Nubank surgiu. Com serviços 100% digitais, a empresa ajudou a transformar a relação dos consumidores com serviços financeiros.

Seja para abrir uma conta, contratar um investimento ou um empréstimo, o Nubank se propõe a facilitar a vida de seus clientes. Todo processo é extremamente facilitado, podendo ser feito pelo aplicativo da empresa.

Ao mesmo tempo, tanta facilidade não representa custos adicionais. Pelo contrário: o Nubank não cobra nenhuma tarifa de seus correntistas. Somente entre 2017 e 2019, a empresa informa que seus clientes economizaram mais de R$ 2 bilhões em tarifas.

Hoje, a startup fundada em 2017 já conta com mais de 10 milhões de clientes, o que indica o quão bem suas propostas inovadoras foram recebidas pelo mercado.

Airbnb

O Airbnb conecta milhões de pessoas com suas soluções de hospedagens

O Airbnb é mais uma startup que se destaca por suas ideias inovadoras. Com a proposta de conectar viajantes e anfitriões em todo o mundo, a empresa surgiu, despretensiosamente, a partir da iniciativa dos estudantes de design Nathan Blecharczyk, Brian Chesky e Joe Gebbia.

Os três amigos estavam em uma conferência, na cidade de São Francisco, onde todos os hotéis estavam com lotação máxima. A partir disso, eles resolveram oferecer acomodações em seus próprios apartamentos para quem desejasse se hospedar.

As vagas foram oferecidas em site divulgado entre os participantes do congresso, o que permitiu que as vagas fossem rapidamente preenchidas.

A experiência serviu de impulso para que os estudantes fundassem o Airbnb (AirBed & Breakfast), iniciativa que rapidamente se popularizou. Somente nos primeiros quatro anos de existência, o Airbnb se tornou uma das principais plataformas de oferta de hospedagens do mundo.

Hoje, o serviço está presente em mais de 30 mil cidades e 192 países, oferecendo opções de acomodações tradicionais, como apartamentos compartilhados, até possibilidades mais inusitadas, como casas na árvore e iglus.

Samsung 

No início dos anos 90, a Samsung desenvolveu um projeto denominado Next, que consistia em criar um ecossistema de inovação na área de software e serviços. Desde então, a empresa trabalha de forma conjunta a startups para escalar e transformar ideias em negócios prósperos, solucionando diversas demandas na área de tecnologia. 

As áreas de negócios do projeto são: inteligência artificial, saúde digital, setor de mídia e computação de borda. A relação com as startups e seus fundadores pode se dar por aportes via venture capital, parcerias, aceleração e aquisição. 

A última iniciativa de maior destaque no contexto desse projeto foi a compra da empresa SmartThings, responsável por desenvolver soluções ligadas à Internet das Coisas (IoT). Com a aquisição, a Samsung pode integrar a tecnologia em seus produtos sem ter que gastar tempo e dinheiro em P&D para chegar no mesmo nível de maturidade. 

Esse case da Samsung demonstra que, ao apostar na capacidade de inovação de startups na área de tecnologia, isso em um momento em que esse modelo de negócios era pouco conhecido, a companhia teve excelente visão de futuro e hoje colhe bons resultados 

E aí, gostou de saber quando uma empresa precisa inovar? Aproveite e confira este artigo em que apresentamos 6 ideias de inovação para loja física e virtual.

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