Abrir um bar ou restaurante não envolve apenas gostar de cozinhar, alimentar e servir as pessoas. Para o sucesso desse tipo de negócio, é preciso fazer um planejamento adequado antes de abrir as portas; e, depois de abri-las, cuidar muito bem da gestão financeira.
Você deve saber quais são os custos envolvidos na gestão de bares e restaurantes. Além disso, tem a missão de encontrar maneiras de reduzi-los, para ter uma margem de lucro mais interessante – sem prejudicar a qualidade do que você oferece aos seus clientes, claro.
Pode parecer uma tarefa difícil, mas você só precisa ter uma boa orientação para começar. Nesse post, vamos ajudar você a entender melhor os custos envolvidos na gestão de bares e restaurantes. Fique de olho nas nossas dicas!
A gestão de custos começa com o planejamento financeiro. Planejar é pensar antes de agir. Isso significa que é preciso criar orçamentos, considerando a receita esperada, e pensar em quais serão os custos do negócio antes de realmente investir qualquer dinheiro. Um grave erro acontece quando os empreendedores “gastam sem controle”, e o dinheiro que entra acaba não sendo suficiente para cobrir as contas.
E não basta pensar nos ganhos e gastos totais porque, na prática, o dinheiro nem sempre entra (ou sai) todo de uma vez. Por isso, é preciso controlar o fluxo de caixa. Se você quiser entender melhor, aproveite para baixar nosso ebook Ferramentas de Finanças, que ensina o que é e como fazer o controle do fluxo de caixa do seu negócio.
Os custos envolvidos na gestão de bares e restaurantes são de dois tipos diferentes: fixos, ou seja, que não dependem do quanto seu negócio produz ou vende; e variáveis, que mudam de acordo com a produção e as vendas.
Por exemplo: o aluguel é um custo fixo, porque o valor é sempre o mesmo. Enquanto isso, a compra de ingredientes para a cozinha é um custo variável: se houver mais clientes, você gasta mais.
Para reduzir os custos, sejam fixos ou variáveis, sem prejudicar a qualidade, é preciso identificar e eliminar os desperdícios.
Se você compra mais ingredientes do que precisa para atender os clientes, e parte desses ingredientes se perde, existe um desperdício. Melhorar a gestão de estoque vai permitir comprar somente o que será usado e, assim, reduzir os custos.
Outro exemplo: se o seu estabelecimento fica em um imóvel muito maior do que necessário, considerando a média de clientes que o visitam, faz mais sentido mudar de imóvel. Busque um local alternativo, onde o custo do aluguel também seja menor.
Já falamos um pouco sobre a importância do fluxo de caixa, um dos controles financeiros mais comuns. Mas, se você quer realmente reduzir os custos envolvidos na gestão de bares e restaurantes, isso não é o suficiente. Você precisa também de outros tipos de controle, como o Demonstrativo de Resultados.
Quanto mais rico e detalhado for o seu uso dos controles financeiros, mais fácil será identificar oportunidades para baixar os custos sem prejudicar o negócio. Se você não sabe como fazer isso, vale a pena apostar em modelos de planilhas prontos.
Infelizmente, nem sempre é possível reduzir os custos. Se o cinto já está apertado o máximo possível, a solução pode ser buscar crédito para ganhar algum fôlego financeiro.
É claro que, antes de dar esse passo, é preciso se informar muito bem, além de fazer um planejamento sólido. Tenha em mente que o crédito hoje é um compromisso de pagar amanhã. Se você está disposto a assumir esse compromisso, não deixe de conferir nosso webinar sobre o crédito como estratégia de gestão.
E então, está mais confiante em relação aos custos envolvidos na gestão de bares e restaurantes? Se você ainda tem dúvidas, saiba que isso é normal. Fazer um bom planejamento desde o começo ajuda a prosseguir com mais segurança.
A boa notícia é que, para quem tem pouco conhecimento na área, o Sebrae ES oferece apoio, incluindo criação de planos de negócios, além de palestras, cursos e oficinas e prestação de consultoria em finanças. Acesse nosso site e conheça tudo que o Sebrae ES pode fazer por você e seu negócio!